domingo, 27 de dezembro de 2015

Mike Mentzer e O Pick UP


 

Este é o meu blog.
Este é o meu espaço.
Aqui posso expressar qualquer coisa que queira ser expresso.
Não preciso me preocupar em ser certo ou errado, nem no que os outros vão pensar.
Aqui posso ser simplesmente eu mesmo... ou ao menos, uma parte de mim mesmo: Mike Mentzer.
Que comece o Flow...

Este ano de 2015 foi interessante.
Eventos marcantes, profundos insights, mudanças na vida diária... mas hoje quero escrever especificamente sobre minha jornada no Pick Up.
Lembro quando eu era mais jovem... super tímido e travado. Na escola, não abria a boca pra dar um pio... quem diria que aquele garoto calado se tornaria um bom exemplo do que é ser um verdadeiro cara-de-pau e sem-vergonha-na-cara...

Eu, quando adolescente, costumava pensar que iria encontrar a garota perfeita, que iria namorá-la, casar com ela e que viveríamos felizes para sempre.
É, eu sei. Eu vivia no mundo da fantasia...

E como toda fantasia não pode durar para sempre por ser incompatível com a realidade... acabei cansando de esperar a mulher perfeita quando alcancei a maioridade e, talvez, pela primeira vez na vida, decidi que iria de fato começar a viver, deixar minha introversão e rigidez de lado, e que iria começar a realmente me divertir. Muito obrigado, Mestre Osho!

Mais ou menos nessa época, acabei tomando conhecimento do que seria um Pick Up Artist (PUA) através da internet, de ebook´s e do seriado de tv do Mistery que na épóca passava no canal fechado Multishow.
Fiquei encantado com as possibilidades. Poderia eu de fato começar a seduzir belas mulheres?
 
Apesar de eu não levar o menor jeito com elas, durante a adolescência nunca me faltavam opções de candidatas à namoradas já que elas se sentiam atraídas pela minha personalidade carismática e beleza natural, apesar de que naquele tempo eu não fazia ideia do porquê, achava-me feio e não tirava proveito das situações favoráveis...

Lembrar disso agora chega a ser engraçado.
Às vezes, eu chegava a acreditar que nenhuma garota iria gostar de mim de verdade se conhecesse o meu verdadeiro eu... que eu não era bom o bastante para dar autêntica felicidade, alegria e prazer a elas... que eu era uma fraude como homem, como indivíduo, como ser humano... e que eu talvez estivesse destinado a viver sozinho e isolado sem que alguém realmente me amasse...

Garoto problemático? Sim, e ao mesmo tempo não. Futuramente, percebi que não havia nada de errado comigo. Eu apenas vivia mais dentro da minha mente e das minhas fantasias do que em contato com a realidade, coisa que todas as pessoas fazem em maior ou menor grau...

Mas enfim... apesar das dificuldades, passei a ter bons resultados com a prática de técnicas PUA´s e à medida que eu obtinha resultados minha auto-confiança subia às alturas.

Sim, eu parecia muito satisfeito na época e isso até durou vários anos, mas chegou um ponto no qual minha satisfação passou a ser incompletude...
Percebi que havia passado para o extremo oposto: do cara que não pegava ninguém a um cara que tinha resultados bons e razoáveis (ei, nunca fui um Master-PUA...)... do cara que idealizava as mulheres ao cara que passou a enxergá-las como belos pedaços de carne que proporcionavam auges de prazer.

É, eu não amava as mulheres. Elas apenas eram objetos para mim, brinquedos altamente divertidos, meus próprios parques de diversões ambulantes... mas ao menos eu era honesto o suficiente para não iludi-las com promessas de amores que eu não poderia cumprir.

Agora, meu jogo mudou. Nada de Programação Neuro Línguistica e técnicas manipulatórias.
Meu "referencial teórico" é o puro jogo natural e direto: Inner Game Challenge do LoGun, As Regras de David X (dele próprio) e Mode One do Alan Roger Currie são livros que fortemente recomendo aqueles que decidem entrar neste mundo da sedução. Apesar de os livros do Nessahan Alita não serem PUA´s, também recomendo como leitura essencial para quem está neste meio...

E é isso.
Vou ficando por aqui, cansei de escrever por hoje.
A quem possa interessar, recomendo que pesquise sobre o tema "Honestidade Radical" do psicólogo Brad Blanton.
Isto pode dar um "upgrade" no seu modo de enxergar o mundo e a si mesmo.
Até a próxima.




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