quinta-feira, 21 de maio de 2015

Criando Mudanças - Parte III de III

25 de dezembro de 2014 às 17:00

Criando Mudanças - Parte III de III

Inclusão

(Se você ainda não viu, dê uma conferida nos posts "Saindo da Matrix : Saindo Pra Onde, Porra? " e "Criando Mudanças - Partes I e II")
Este é o último post da série Criando Mudanças.
Vimos que os dois passos básicos para mudar são:
- Aceitação;
- Inclusão.

Com a aceitação, você se torna consciente do comportamento a ser mudado, passa a vê-lo como se não fosse teu comportamento, mas sim como se fosse de outra pessoa (dissociação); ele deixa de te incomodar e isso te permite experimentar um equilíbrio interno, um "vazio", que pode ser preenchido por um novo comportamento mais construtivo, e a isso chamamos de inclusão.


A Importância de Visualizar
Anthony Robbins, em seu livro Poder Sem Limites, relata um experimento realizado com atiradores.
Foram divididos em 2 grupos: 1 grupo treinava tiros com armas e outro ia para o campo de tiros sem armas, mas treinavam apenas IMAGINANDO que seguravam as armas e todos os tiros tinham 100% de precisão.
Alguns dias de treinos depois, os dois grupos foram submetidos a testes, e o grupo 2 que apenas visualizava os disparos, conseguiu maior pontuação com tiros reais do que o grupo 1.
Jack Nicholas, golfista profissional, afirma visualizar a tacada, sentir o movimento, enxergar a bola caindo no buraco, antes de a tacada ser realizada.
Michael Jordan realiza visualização antes de fazer o lance livre, bem como visualiza o seu jogo antes de entrar na quadra...


A Importância da Inclusão
Quem descobriu o Brasil?
Barack Obama!
Errado... quem descobriu o Brasil foi Dom Pedro I.
Uma boa forma de lembrar disto é repetindo Dom Pedro I umas 10 vezes e da próxima vez que alguém te perguntar, será mais fácil lembrar da resposta.
Resumindo: esqueça a tua resposta errada e concentre todo o teu foco na resposta certa!
Mas quando tratamos de comportamento, é feito justamente o contrário: o indivíduo visualiza a conduta indesejada várias e várias vezes em sua mente, programando-se para mantê-la no futuro e nem se dá conta disso...
Quando na verdade, tudo o que precisa ser feito é tomar consciência do "erro", criar uma atitude "correta" e repetí-la várias e várias vezes em sua mente para que o cérebro aprenda qual é o comportamento "certo". Simples assim...
Resumindo: esqueça o comportamento indesejado e concentre totalmente o teu foco no comportamento que você deseja produzir!
(Está distraído? Ou percebeu que quem descobriu o Brasil foi um tal de Pedro Alvares Cabral?)


A Técnica da Inclusão
Tendo aceitado o comportamento indesejado, você precisa descobrir qual comportamento será incluso em seu lugar, tomando consciência do máximo de detalhes possíveis de tal comportamento:
- Quais tipos de Crenças estão por trás desse comportamento? Se você se comportasse de tal forma, o que precisaria acreditar e pensar?
- Como é sua linguagem corporal quando manifesta o comportamento?
- Como é o tom da sua vez? Como se sente falando e ouvindo sua própria voz?
- Quais são as sensações no seu corpo ao manifestar este comportamento? E após manifestá-lo que tipo de emoções ficam em sua mente?

A técnica em si é o mesmo procedimento da técnica da aceitação com a diferença que a ordem é alternada...
1 - Você realiza a visualização de forma dissociada, tomando consciência de como é o comportamento desejado nos seus maiores detalhes;
2 - Você realiza a visualização de forma associada, experimentando e vivenciando todas as sensações e emoções que tal comportamento possa manifestar.

Você saberá que a técnica está funcionando quando:
- Experimentar sensações e emoções "positivas" durante e após a visualização;
- Pensar de forma natural e sem esforço no novo comportamento de forma associada em vez do antigo;

Considerações Finais
Eis a teoria na prática...
Confesso com extrema sinceridade que PNL/Auto-Sugestão/Método Silva/Hipnose/Meditação Guiada, ou como queiram chamar, literalmente mudaram e continuam mudando minha vida.

E o melhor nisso tudo, é que o racionalismo não está presente, os "por quês" são desnecessários e os "comos" são tudo o que importam... realmente não me importo com o por quê de eu ter aqueles comportamentos antigos, mas simplesmente percebendo como eram produzidos e como eu poderia gerar novos comportamentos que afetassem diretamente o meu inconsciente por envolver emoções sem passar pelas censuras e racionalismos do intelecto... uow... foi uma descoberta incrível e mudar nunca foi tão fácil!

Uma das máximas do Pick Up que realmente amo, é que:
"A Atração Não É Uma Escolha!"
"A Atração Não É Uma Escolha!"
"A Atração Não É Uma Escolha! "
E se você captar a essência disso, poderá mostrar comportamentos tão atraentes ao teu próprio cérebro que ele simplesmente não poderá resistir...

Hey, Ho
Let's Go!


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