Sobre Alita e o Profano Feminino

11 de fevereiro de 2015

Sobre Alita e o Profano Feminino...

Sabemos que na natureza, as fêmeas de certas espécies animais costumam testar os machos que pretendem acasalar com elas.
Isso pode ser observado nos rituais caracterizados por "danças do acasalamento" realizados por alguns machos que visem atraí-las.
 

Dessa forma, é lógico supor que é simplesmente natural a fêmea decidir pelo acasalamento com o macho que se mostrar mais apto, pelo macho que melhor se sair nos testes, pelo macho que se mostar alfa em vez de beta...

No que diz respeito às fêmeas da espécie humana, podemos observar que são dotadas de mecanismos inconscientesque podem funcionar como "mecanismos de defesa" ou como critérios para selecionar o macho humano mais apto ao acasalamento.

Quando esses mecanismos funcionam de forma saudável, cumprem o objetivo natural para o qual foram criados.

Mas em nossa sociedade psicologicamente adoecida, tais mecanismos inconscientes femininos já não cumprem simplesmente sua função natural, que era permitir à fêmea se proteger diante das investidas sexuais do macho humano e selecionar aquele que lhe parecesse mais apto.
 

Tais mecanismos inconscientes são usados pela psiquê feminina de forma distorcida...
São distorcidos pelo próprio ego adoecido da fêmea humana e passam a ser usados de forma igualmente adoecida.
 

O que era para ser um mecanismo natural, agora converte-se em uma arma que adoece a sua dona e espalha a doença psicológica por sobre os seus pretendentes.
 

Claramente, estamos falando do Profano Feminino...

Muitas vezes, já ouvimos falar no instinto biológico do ser humano em perpetuar a espécie.
Nas mulheres, existe o instinto biológico inconsciente de gerar um filho, ou seja,
gerar vida externa (podendo ser concretizado ou não...).
 

Mas assim como existe o instinto de perpetuação da espécie, existe também o instinto de "perpetuação do indivíduo"(que é mais conhecido como instinto de sobrevivência...)

Uma das facetas do instinto de "perpetuação do indivíduo" nas mulheres é certamente o desejo de continuidade...
 

A mulher (geralmente) não consegue sentir-se viva por si mesma, possivelmente por falta de evolução e realizações em sua própria vida...
 

A forma de ela sentir-se viva pode ser (falsamente) satisfeita pelo seu desejo de continuidade:
Um homem se apaixona, rasteja por ela, faz de tudo para conquistá-la.
Mas ainda que ela tenha absoluta certeza de que não quer nada com ele, pode continuar alimentando as esperanças deste pobre condenado com o intuito de fazê-lo correr atrás dela eternamente.
 

E assim, a mulher passa a sentir-se viva, importante, apreciada... por ter alguém que a reconheça e dê valor  a existência dela.
Eis uma das formas pelas quais o Profano Feminino age no psiquismo da mulher...

Muito foi falado sobre o lado negativo do Profano Feminino.
 

Nessahan Alita deixou bem claro em suas excelentes obras, que falava deste lado com o intuito de alertar os homens e chamar atenção das mulheres para que pudessem
tomar consciência desse lado em si mesmas...
 

Gostemos ou não, o Profano Feminino é uma "realidade" e o melhor que podemos fazer é aprender a tirar proveito dele.
O que isso significa exatamente?
 

Pensemos um pouco...

O instinto natural da mulher, apesar de não ser perfeito, é capaz de distinguir com relativa facilidade entre o homem alfa e o homem beta.
 

Consideremos homem alfa como o homem que transcendeu ou está em processo de transcendência do seu próprio ego, de suas fraquezas, de seus intintos, de seus medos...
E como homem beta, o homem que é dominado pelo seu próprio ego, pelas suas fraquezas, seus intintos, seus medos...
 

Dessa forma, a mulher pode dizer com relativa precisão qual o grau de evolução do homem a partir dos jogos de sedução que realiza com ele.

Se o homem for reprovado nos jogos de sedução, inconscientemente caracterizado pela mente feminina como um beta, eis algumas possibilidades:
- Será desprezado: podendo ser desde completamente ignorado ou até completamente ridicularizado pela fêmea;
- Será explorado: como um provedor... podendo ser um "provedor emocional" que suprirá as carências femininas e poderá ser substituído quando ela encontrar um homem de verdade,
ou um "provedor financeiro" que poderia conviver com ela "eternamente" enquanto ela reserva os "melhores" aspectos emocionais e sexuais para o seu amante.

Curiosamente, a melhor possibilidade para um homem beta é ser desprezado... ao menos trata-se de uma rejeição explícita: a fêmea deixa explícito que não quer nada com ele,
não o engana e ele pode simplesmente partir para outra, evoluir e dar continuidade em sua vida. Talvez até devesse ser grato à ela pela acidental honestidade...
 

Mas o beta que cair na possibilidade de exploração e ser visto como mero provedor... esse sim se encontra em situação crítica. Alguns ainda que sejam alertados por terceiros, simplesmente recusar-se-ão a enxergar a realidade de que estão sendo enganados.

Para finalizar...
Quero compartilhar a ideia de que o Profano Feminino não merece ser visto com total desprezo.

Ainda que seja uma manifestação doentia no psiquismo feminino é também ao mesmo tempo um eficiente teste de realidade para que o homem tome consciência do seu próprio grau de evolução.

Superar a fêmea humana nos seus próprios jogos sedutores, estar além das manifetações do Profano Feminino... requer uma certa transcedência no psiquismo do homem.

Transcender a si próprio é realmente o único jogo que verdadeiramente importa...